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Mostrando postagens de maio, 2021

Relação pais e filhos: compreendendo o interjogo das relações parentais.

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                        Relação pais e filhos: compreendendo o interjogo das relações parentais.       A temática da criação dos filhos tem sido constante no cotidiano das pessoas e na sociedade e vem sendo muito pesquisada nas últimas décadas. Diversos trabalhos têm dedicado atenção especial aos estilos e práticas parentais. Utiliza-se o termo “estilos parentais” como relativo às formas com que os pais lidam com as questões de poder, hierarquia e apoio emocional na relação com os filhos. Os pais possuem determinados valores que querem ver desenvolvidos em seus filhos e esses embasam suas metas educativas. As práticas educativas parentais, por sua vez, correspondem a comportamentos definidos por conteúdos específicos. São estratégias usadas para suprimir comportamentos considerados inadequados ou incentivar a ocorrência de comportamentos desejados.       Desta forma, o estilo e a prá...

O Desenvolvimento da Personalidade Segundo a Psicanálise.

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A Formação da Personalidade  Segundo a Psicanálise.            Freud concebeu o desenvolvimento da personalidade como centrado em certas particularidades anatômicas e certas funções  fisiológicas  e psicológicas correspondentes a elas e propôs que todas elas seriam expressões da sexualidade, a cada idade. Estágio oral (primeiro ano de vida) No primeiro estágio do desenvolvimento da personalidade, a  libido  está centrada na  boca  do bebê. Usualmente, ele coloca todo tipo de coisas na  boca  e exerce ainda quase exclusivamente outras atividades orais, como sucção, mordida e  amamentação . Freud alegou que a super estimulação ou a frustração oral podem levar a uma fixação mais tarde na vida em atividades ou modelos de atividades orais, como fumantes,  roedores de  unhas , além de dependência e passividade. As personalidades orais se envolvem em tais comportamentos orais, particularmente quando estão...

Luto Infantil

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    Muito  comum supor que crianças não compreendem a morte. Por isso, muitas vezes, tem-se a ideia de que tudo que é relacionado a este conceito é prejudicial para a criança, fazendo com que exista um silêncio amedrontador em que surgem metáforas e desconversas sobre a morte. A criança vivencia o luto, contudo o elabora de uma forma diferente, de um modo muito próprio, com características especificas. Assim, é um equivoco impor para a criança o modelo de luto de um adulto. Crianças e adultos têm reações emocionais e comportamentais diferentes perante a morte. A forma como a criança vive o luto e representa internamente a morte varia de acordo com a idade, a personalidade, o desenvolvimento cognitivo, o desenvolvimento social e a cultura na qual está inserida. Na literatura, diversos autores ressaltam que o não falar sobre morte com crianças pode acarretar perturbações em seu desenvolvimento. Estas alterações podem se tornar evidentes, sobretudo quando ela passa ...