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Mostrando postagens de junho, 2021

A Adolescência do Bebê.

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   Os terríveis dois anos dos pequenos, conhecido como a adolescência do bebê é quando a criança se dá conta de que é um indivíduo e luta para conquistar o seu espaço – gritando, batendo nos outros ou se jogando no chão. Cabe aos pais ter muita calma, paciência e ensinar que esse comportamento não levam a nada. Em outras palavras, estabelecer limites. A adolescência do bebê, primeira adolescência ou o famoso “terrible twos” – terríveis dois anos, em inglês, é a fase em que a criança passa a se comportar de modo opositivo às solicitações dos pais. De repente, a criança que outrora era tida como obediente e tranquila passa a berrar e espernear diante de qualquer contrariedade. Bate, debate-se, atira o que estiver à mão e choraminga cada vez que solicita algo. Diz não para tudo, resiste em seguir qualquer orientação, a aceitar com tranquilidade as decisões dos pais, para trocar uma roupa, sair de um local ou guardar um brinquedo. Para completar, não atende aos pedidos e pare...

Crianças e Afeto.

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        Quando falamos em afeto logo pensamos em beijo, abraço, colo, cafuné. Sim, estas são manifestações de afeto, mas não são as únicas e nem as mais importantes. No contexto em que vivemos hoje, os pais tem cada vez menos tempo para serem pais, isto pode fazer com que tentem compensar seus filhos com presentes, que evitem momentos de desprazer e que muitas vezes usem de elogios exagerados no intuído de uma valorização desconexa com a realidade. As manifestações de afeto podem tomar várias formas, e uma das principais é no sentido de construir um ser autônomo e capaz de cuidar de si e de suas atribuições. Ensinar o filho a tomar banho, comer, escovar os dentes, arrumar a mochila, e dar recursos para que ele faça isto sozinho, de acordo com sua capacidade, é muito mais importante do que fazer “tudo” por ele. Os pais precisam validar a autonomia para que os filhos se sintam capazes e autorizados a crescer. Outra forma fundamental de afeto é a clareza de limi...

Sofrimentos e doenças ligados aos destinos familiares.

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   Estamos ligados a família e ao destino dela e esse vinculo às vezes causa de muitos sofrimentos e doenças. A família provoca doenças, não porque as pessoas sejam más, mas porque na família atuam destinos que concernem, tocam e influenciam a todos. O vínculo familiar faz com que os destinos sejam compartilhados por todos. E, se aconteceu algo grave numa família, existe ao longo de gerações uma necessidade de compensação. A consciência do clã Existe uma força, uma instância que faz com que todo o sistema familiar busque o equilíbrio e a compensação. Faz, por exemplo, que os excluídos sejam reintegrados, ou que cada um arque com responsabilidade pelas próprias ações ou que as consequências de uma culpa não sejam transferidas dos pais para os filhos e destes para os netos. Se aprendermos a incluir essa força, podemos usá-la para restaurar a ordem no sistema, uma ordem que liberte de um destino nefasto ou, pelo menos, atenue os seus efeitos. Então todos podem respi...

Terapia Floral para Crianças.

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  A infância é um momento marcante, cheio de sonhos, expectativas, desafios, brincadeiras, liberdade. Infelizmente, algumas vezes, esta fase, que deveria ser apenas de luz e alegrias, se transforma e a criança se vê cercada de mudanças em sua vida, que não eram esperadas por ela. Dilemas infantis surgem e os pequenos passam a ter comportamentos que os fazem sofrer e se eles não forem adequadamente amparados podem se transformar em traumas emocionais que os perseguem pela vida afora. Situações como a separação dos pais, mudança de cidade, nascimento de irmão, entrada na escola, ser obrigado a deixar a chupeta, desmame e retorno da mãe ao trabalho, são algumas das mudanças em sua rotina que podem resultar em comportamentos de apego, ciúme, agressividade, timidez, tristeza e irritabilidade. A maioria desses, resultado da insegurança, medo de não serem mais amados ou ainda culpa, por acreditarem serem eles os responsáveis pela situação. Neste processo, o papel do Terapeuta Nat...

Crianças que mordem: A expressão da oralidade na Infância.

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                  Crianças não são agressivas, morder é apenas uma expressão da oralidade, é uma forma de comunicação não verbal das crianças. Adultos, sim, seriam agressivos se fizessem o mesmo. Contudo, crianças, não! Crianças estão apenas se comunicando do jeito que elas sabem. Faltam palavras, elas usam o corpo e suas diversas expressões. Por isto, é fundamental atender a criança assim que elas chamam. Elas não tem maturidade neurológica para suportar e esperar. Elas precisam de atenção imediata. Sim! A disponibilidade para a alegria e para a convivência é fundamental para os professores. Assim, as crianças terão exatamente o que elas precisam para crescer , confiar, amadurecer. Crianças precisam de convivência, apoio. Disponibilidade para movimento, para alegria, para comunicação. Se um adulto tem sua criança interior curada, conseguirá atender bem as crianças. Caso não, ficarão estressados e as crianças também. ...

ANTES QUE ELES CRESÇAM.

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  Há um período em que os pais vão ficando órfãos de seus próprios filhos. É que as crianças crescem de uma maneira independente, como árvores tagarelas e pássaros estabanados. Crescem sem pedir licença à vida. Crescem com uma estridência alegre e, às vezes com uma alardeada arrogância. Mas não crescem todos os dias, de igual maneira, crescem de repente. Um dia sentam-se perto de você, no terraço, e dizem uma frase com tal maneira que você sente que não pode mais trocar as fraldas daquela criatura. Onde é que andou crescendo aquele pequeno ser e que você não percebeu? Cadê a pazinha de brincar na areia, as festinhas de aniversário com enfeites e o primeiro uniforme do maternal? A criança está crescendo num ritual de obediência orgânica e desobediência civil. E você agora está ali, na porta da boate, esperando que ela não apenas cresça, mas que apareça... Ali, estão muitos pais ao volante, esperando que eles saiam radiantes, sorrindo, de cabelos longos e soltos. Entre hambúrgueres e...

Infância Não te apresse.

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  Quando somos crianças, sonhamos com o que vamos ser quando crescer e o que queremos ter. Das brincadeiras em árvores, bonecas, carrinhos, casinha, banhos de chuva na rua e as histórias que contavam para nós os aniversários comemorados os amigos conquistados nessa fase, a gente nem imagina, mas muitos vão estar na nossa vida mais a diante nos acompanhando e nos ajudando a sermos quem nos tornamos. Ah! Se soubéssemos o quanto é bom ser criança, como é bom conviver com os avós, primos, amiguinhos da rua da vizinhança... nos ensinam tantas coisas... Como é bom hoje lembrar dos cheiros da nossa infância... É sim, infância tem cheiro, tem gosto, tem história, tem gente que nos acalma tem o nosso reencontro com as memórias, tem as lembranças... Ah! Como foi bom, como é bom abrir o baú da primeira fase do desenvolvimento humano, como ela é importante, como ela é real na nossa vida adulta. Infância é a fase mais importante da vida do ser humano é nela que construímos a nossa identidade no...

Antes que eles cresçam.

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Há um período em que os pais vão ficando órfãos de seus próprios filhos. É que as crianças crescem de uma maneira independente, como árvores tagarelas e pássaros estabanados. Crescem sem pedir licença à vida. Crescem com uma estridência alegre e, às vezes com uma alardeada arrogância. Mas não crescem todos os dias, de igual maneira, crescem de repente. Um dia sentam-se perto de você, no terraço, e dizem uma frase com tal maneira que você sente que não pode mais trocar as fraldas daquela criatura. Onde é que andou crescendo aquele pequeno ser e que você não percebeu? Cadê a pazinha de brincar na areia, as festinhas de aniversário com enfeites e o primeiro uniforme do maternal? A criança está crescendo num ritual de obediência orgânica e desobediência civil. E você agora está ali, na porta da boate, esperando que ela não apenas cresça, mas que apareça... Ali, estão muitos pais ao volante, esperando que eles saiam radiantes, sorrindo, de cabelos longos e soltos. Entre hambúrgueres ...

Como desenvolver a inteligência emocional nas crianças.

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      É preciso ter em mente que uma criança emocionalmente saudável não é aquela que não chora, tampouco se frustra ou se irrita, mas aquela que aprimora, constantemente, a compreensão sobre as próprias emoções. A habilidade de reconhecer os próprios sentimentos, compreender os dos outros e saber lidar com eles é o que a psicologia chama de inteligência emocional (QE) – e ela é tão importante quanto o quociente de inteligência (QI), porque confere a serenidade e o discernimento necessários para que as funções cognitivas trabalhem plenamente. Ou seja, de nada adianta seu filho ser um gênio se ele não souber lidar com as críticas, por exemplo. Veja cinco pontos- chave para desenvolver a QE no seu filho.  Vínculos afetivos e efetivos:  Até os laços familiares exigem empenho e manutenção para se firmarem. Isso significa estar ao lado, acompanhar (e não apenas cobrar), achar o equilíbrio entre intenso e sereno. Mesmo ao mais ocupado dos pais, não pode fa...

Dez Maneiras de Obter Resposta de seu Filho Sobre como foi seu Dia.

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     Muitos pais me contam que na intenção de participar da vida dos filhos perguntam “Como foi seu dia hoje?”, mas que recebem sempre as mesmas respostas “foi legal”, “foi normal” e “nada demais”. Imagino o quanto deve ser difícil para esses pais tão interessados em estabelecer uma conexão mais profunda com os filhos e não encontrarem formas que possibilitem essa intimidade. As vezes, nos esquecemos o quanto somos repetitivos nas coisas que falamos e o quanto isso pode ser visto como algo tão automático, despropositado e exaustivo para as crianças. É mais importante pensarmos qual a real intensão positiva daquilo que estamos questionando aos pequenos, do que fazer uma pergunta qualquer e receber uma resposta imediata que não nos diz nada além de você não está conseguindo acesso aos meus pensamentos e sentimentos com essa pergunta. Selecionei 10 formas simples que podemos perguntar aos filhos e mantermos um diálogo tranqüilo com eles. Vale lembrar que também é fu...

A Solidão das crianças de Hoje.

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              A solidão das crianças é uma verdadeira epidemia, provocada pelo clima destes tempos onde parece que os momentos para os abraços, os beijos e a conversa tranquila já não existem. Em vez disso, só existe tempo para o trabalho: gente esgotada e rostos cansados. As crianças de hoje em dia se sentem muito sozinhas e isso as transforma em pessoas silenciosas.        Não sabem como expressar o que sentem, porque este nunca é um tema a ser falado. E não saber perceber o seu mundo interior aumenta a sua solidão.  Também são mais irritáveis, intolerantes e exigentes. Não conseguem organizar suas emoções de forma coerente. Muitos têm dificuldade de ser espontâneos e são extremamente vulneráveis à opinião dos outros.    A UNICEF realizou uma pesquisa sobre o que significa qualidade de vida para as crianças, e então pôde comprovar que o seu ponto de vista é muito diferente ...